Salva redonda de catorze gomos em prata portuguesa. Centro liso emoldurado por perfil convexo, em meia cana, com os gomos côncavos, radiando a partir do centro e que conferem à peça um bordo multilobulado.
Raro e original recipiente em prata portuguesa do século XVII, concebido como uma escultura de cariz naturalista representando um mocho, peça de que se conhecem muito poucos exemplares e que teria sido utilizada durante o culto religioso. É constituído por duas partes: a tampa, em forma da cabeça da ave e o receptáculo, com a fisionomia do corpo do pássaro de pé sobre as patas e com as asas sobrepostas sobre a cauda. O bico é adunco e os olhos têm material vítreo branco e preto incrustado.
Importante cafeteira neoclássica em prata portuguesa de António Firmo da Costa, com corpo em forma de balaústre, elevado por pé circular. Corpo liso com canelados côncavos e cintura com cercadura requintadamente gravada de motivos florais e com duas reservas lisas, junto ao bojo, limitada por faixas estriadas, e que se prolonga por um colo longo liso.
Raro e importante lampadário Josefino em prata. Corpo constituído por três elementos profusamente decorados com elementos arquitectónicos, cartelas, enrolamentos, elementos vegetalistas e fitas, repuxados e cinzelados, terminando com pendente em forma de sino.
Suspenso por três réguas de ligação, decoradas com enrolamentos e flores que terminam, em ambos os topos, em cabeça de anjo. Todas as peças estão puncionadas.
Salva de pé alto/salva bilheteira joanina, em prata portuguesa relevada, cinzelada, gravada e armoriada. Ao centro, sobre um fundo liso, brasão de armas decorado com folhas de trevo, encimado por elmo e pavão e suportado por dois leões. O bordo desenvolve-se em quatro registos que acompanham o movimento da orla, recortada por friso liso em chaveta.
Fantástica salva armoriada D. José de três pés, em prata portuguesa, trabalho do notável prateiro João Coelho Sampaio. Fundo liso com imponente representação heráldica de cartela coroada “Ave” e moldurado com tarja de aletas, flores e folhagens gravadas.
Orla alteada e recortada com superfícies curvilíneas alternando com canelados ondulados, aletas e vieiras estilizadas, repuxadas e cinzeladas. O bordo rebitado à base, técnica muito comum à época.
Cafeteira josefina de três pés, em prata portuguesa. Corpo piriforme alongado, decorado no bojo e junto à tampa, com elementos florais, vegetalistas e concheados, predominando aletas em “C”, finamente cinzelados e cartelas. O bico, em colo de cisne, envolve-se em caneluras, terminando em folha de acanto. Assenta sobre três pés em sapata, espalmados, que se unem ao corpo da peça por um concheado repuxado.
Cafeteira de três pés D. José em prata portuguesa. Corpo modelado num formato piriforme, característico do período rocaille. No bojo, decoração rocaille cinzelada, usando motivos fitomórficos, rosas, concheados e volutas plenas de movimento, destacando-se um medalhão central emoldurado por duas longas aletas.
Elegante cafeteira Josefina com três pés, em prata portuguesa. Em forma de pêra alongada, decorada com ramos de flores, folhagens e entablamentos arquitectónicos recurvos, com uma decoração de dinâmica expressão plástica, muito ao gosto da época. No bojo, a decoração é composta por um ramo florido central, com um cercadinho de flores com ramagem.
Prata portuguesa. Corpo liso em forma de pêra alongada com acabamento brunido, assente sobre três pés de sapata. Bico em cabeça de cisne com caneluras assimétricas, decorado com vieira estilizada na ligação ao bojo.
Tampa em forma de cúpula, articulada por charneira, com pomo em forma de pinha.
Asa em madeira entalhada e decorada com volutas na ligação ao corpo. Este sóbrio exemplar vive sobretudo da forma e da beleza do metal praticamente despojado de decoração.