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Templete / Sacrário de altar Cíngalo-português, com cenas da "Vida do Menino Jesus" , Ceilão (atual Sri Lanka), prov. Colombo, c. 1590-1630

marfim e cobre dourado, ferragens de prata
23 x 10 x 10 cm
F1374
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Peça única e de excecional mestria, este sacrário em placas de marfim vazadas e finamente entalhadas, foi produzido no Ceilão (actual Sri Lanka) durante o período português. A brancura e densidade do material indicam tratar-se de marfim de elefante local, das presas da subespécie nativa do elefante asiático, o elefante do Ceilão (Elephas maximus maximus). A superior qualidade do entalhe das placas sugere o envolvimento de um único mestre entalhador, enquanto os elementos mais decorativos, como o soco moldurado, o entablamento e outros puramente arquitectónicos, terão recaído noutro artesão da mesma oficina. A sua função enquanto sacrário de altar está implícita na sua forma arquitectónica e nas suas pequenas dimensões. A iconografia de um dos lados triangulares do teto piramidal - um cálice encimado pela Hóstia Sagrada com uma cruz, coroado pela pomba do Espírito Santo e erguido por dois anjos ajoelhados que o flanqueiam - demonstra claramente a sua utilização. Foi criado para custodiar hóstias consagradas, provavelmente dentro de uma pequena caixa redonda ou píxide feita de metal precioso, como prata ou ouro. As dimensões do sacrário sugerem que se destinava a uma pequena capela privada. A ausência de inscrições, seja heráldica ou qualquer divisa ou emblema, pessoal ou institucional, impede uma identificação mais precisa do seu proprietário ou patrono original. A sua forma arquitectónica, um corpo paralelepipédico rectangular, com duas portas frontais e uma cobertura piramidal, é reminiscente das “casas para imagens” locais para imagens religiosas budistas ou hindus. Por outro lado, a construção do sacrário, com suas técnicas de assemblagem típicas, espelha a dos edifícios religiosos de madeira construídos na ilha. Também reminiscentes da arquitectura local coeva, são o friso de pétalas de flor-de-lótus no soco escalonado e as complexas pilastras adossadas com finos colunelos salientes nos cantos. A copiosa iconografia do sacrário corresponde à “Vida do Menino Jesus”. As placas de maior dimensão e de formato rectangular que formam o corpo principal, retratam a cena da Visitação - dividida pelas portas - a Adoração dos Pastores, a Circuncisão e a Fuga para o Egipto. Os lados triangulares que compõem a cobertura piramidal representam o Menino Jesus adormecido velado pela Nossa Senhora (o Sono de Jesus), o Menino como Salvador do Mundo ladeado por anjos ajoelhados, Jesus segurando a Sua cruz abraçada pela Nossa Senhora, e a Hóstia Sagrada flanqueada por anjos. As composições inspiraram-se em gravuras dos irmãos Wierix e de outros artistas neerlandeses desse período, sendo as da Adoração dos Pastores e o Sono de Jesus atribuíveis a Hieronymus Wierix (1553-1619). A adaptação destas gravuras holandesas - que terão sido fornecidas pelo português que terá encomendado este objecto litúrgico – pelo mestre entalhador na manufactura, atestam o seu domínio do idioma artístico europeu. A importância histórico-artística deste sacrário, enquanto obra de arte católica totalmente indigenizada produzida na ilha, é sublinhada pela superior maestria do entalhador. Este nível de confluência ou entrelaçamento artístico e religioso, associado á elevada qualidade do talhe, só seria possível em Colombo, capital do Ceilão sob domínio português, enquanto as fontes visuais utilizadas como inspiração apontam para uma data entre 1590 e 1630.Apesar da sua antiguidade, da delicadeza do material e fragilidade do entalhe minucioso e vazado, o sacrário mantém-se em boas condições de conservação. Embora haja escassa indicação de uso, malgrado pequenas perdas e fracturas, e pouco desgaste da superfície polida, o sacrário terá sofrido pequenos restauros, provavelmente no século XIX, nomeadamente nos puxadores e no remate. Estas alterações tornaram-se evidentes ao ser desmontado e a sua reconstituição foi levada a cabo, cientificamente orientada, por forma de repor, tanto quanto possível, o seu estado original. O novo remate torneado replica o que coroa o templete de marfim do Ceilão (69,0 x 31,5 x 23,5 cm) do Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa (inv. 1 Div) e os fechos das portas, fundidas em prata, seguem a forma encontrada em objectos que nos chegaram deste período. O exame atento das faces interiores das placas vazadas revelou a presença de pinos de cobre oxidados que outrora fixariam folhas de cobre dourado ao tardoz das placas, tal como podemos observar noutros objectos deste período que sobrevivem em Lisboa, Viena e Madrid. As lâminas de cobre dourado foram produzidas seguindo os materiais e técnicas observados numa arqueta de marfim (14,8 x 48,4 x 30,3 cm) hoje no Museo Nacional de Artes Decorativas, Madrid (inv. DE04687), revestidas a goma-laca escura e douradas a folha de ouro. Recentemente identificado e restituído o seu aspecto original, este sacrário de altar constitui a adição mais significativa ao que conhecemos dos objectos religiosos entalhados feitos no Ceilão sob domínio português. Como uma jóia, sem par quanto à qualidade das suas placas vazadas, simboliza na perfeição o novo tipo de arte devocional introduzida pelos recém-chegados europeus na complexa paisagem religiosa da ilha. Constitui ainda um poderoso testemunho da liturgia pós-tridentina nos territórios ultramarinos portugueses e do contínuo processo de indigenização artística potenciado por este encontro religioso.
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Provenance

Col. H. Baer, Londres; C.P., Bélgica, desde 1977.
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