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Martírio de Três Jesuítas no Japão , Península Ibérica,séc. XVII

oleo s/ cobre
22 x 17,5 cm
Não assinado e não datado
D1897
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Esta rara pintura a óleo sobre cobre representando o martírio de três padres jesuítas no Japão, terá sido produzida enquanto obra devocional numa boa oficina de pintura ibérica. De grande qualidade, pincelada segura, rápida e de vibrante colorido, copia com precisão uma gravura contemporânea do renomado gravador neerlandês Schelte Adamsz Bolswert (1586-1659), activo em Amesterdão, Haarlem e Antuérpia, aberta a partir de desenho do pintor Abraham van Diepenbeeck (1596-1675), discípulo de Pieter Paul Rubens (1577-1640), fixado em Antuérpia. Foi aberta entre 1627 - ano da beatificação dos mártires - e 1654, uma vez que nos últimos cinco anos da sua vida, Bolswert gravou exclusivamente composições de Rubens. Um exemplar desta gravura pertence à colecção do Rijksmuseum, Amesterdão (inv. RP-P-BI-2563).Dos vinte e seis mártires do Japão (Nihon Nijūroku Seijin em japonês), maioritariamente franciscanos, executados no dia 5 de fevereiro de 1597 por crucificação em Nagasaki - bastião da comunidade católica local - o artista singularizou o martírio dos três padres jesuítas locais. Paulo Miki (Pauro Miki em japonês), nascido em 1564 numa família japonesa abastada perto de Osaka e educado pelos jesuítas nos seminários de Azuchi e Takatsuki, viria a ser o mais renomado - já que os vinte e seis mártires surgem listados no calendário romano como Paulo Miki e seus Companheiro. Grande pregador, terá sido responsável por muitas conversões de antigos budistas. Os outros dois jesuítas são Diego Kisai (n. 1533), nascido com o nome Ichikawa Kisaemon, e João Soan de Goto (n. 1578), nato de pais cristãos numa das ilhas do arquipélago de Goto. Miki e seus companheiros foram presos e, depois de lhes ser cortado o lóbulo da orelha esquerda, forçados a percorrer a pé, os mais de novecentos quilómetros que separam Myako (a actual Kyoto) de Nagasaki, durante o Inverno. Depois de crucificado e de ver o peito trespassado por uma lança, Miki pregou o seu último sermão, perdoando os seus executores. À semelhança dos seus vinte e três companheiros de outras ordens religiosas, os três jesuítas foram beatificados em Roma a 14 de setembro de 1627 pelo papa Urbano VIII (r. 1623-1644) e canonizados a 8 de junho de 1862 pelo papa Pio IX (1846-1878). Como na gravura que lhe serviu de modelo, é retratado o momento em que Miki à direita, já pregado na cruz, é ferido no peito com a lança, idêntica à arma com que Longinus traspassou Jesus Cristo. Kisai, em segundo plano à esquerda, é alçado na cruz e Soan, à direita em primeiro plano e ainda imberbe, derrubado por um soldado e atado à cruz. Encerrando a composição, anjos esvoaçando trazidos por nuvens agraciam Miki com uma coroa de louros, tal herói maior do primeiro século cristão do Japão. O pintor afasta-se da composição de Abraham van Diepenbeeck em pequenos pormenores que, sem dúvida, carregam uma intencionalidade bem vincada. Na pintura são omissas as duas coroas de louro destinadas a Kisai e Soan, assim como, a palma que o anjo em primeiro plano reserva a Miki. Também estão ausentes as cordas - e os soldados que as seguram, na gravura - usadas para alçar Diego Kisai na cruz. Revela-se assim a preponderância dada a Paulo Miki, insigne pregador morto na cruz com trinta e três anos. Esta pintura de tão raro, como importante, tema para a história da missionação na Ásia e da presença dos jesuítas no Japão, é um extraordinário testemunho da perseguição das autoridades civis japonesas - juntamente com o antagonismo das autoridades budistas - à crescente importância social e política dos católicos no Japão (tanto da população e clero local, como dos missionários estrangeiros). Reflete por outro lado, a enorme devoção europeia por estes mártires de terras longínquas.
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Provenance

Coleção Particular, França.
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