Saleiro-Pimenteiro, Portugal, c. 1694-1721
prata - punção da cidade do Porto / silver - Porto city mark
28, 8 cm
B290
1 125 g. Marca de ensaiador de Manuel do Couto de Azevedo, ativo entre 1694-1721 (M.A. P-11.0), marca de ourives “C/M.V”, atribuível a Manuel Vieira Carvalho, ativo entre 1693-1726 (M.A. P-211.0).
Este importante saleiro-pimenteiro de prata, em forma obelisco triangular assente em três leões produzidos por fundição, apresenta uma parte inferior bombé com um reservatório para o sal, e uma secção superior piramidal de arestas côncavas com um reservatório para a pimenta, terminando por uma figura de Minerva, também obtida por fundição.[1]
De couraça all’antica, elmo com plumas e espada pendente de talabarte, Minerva surge representada em contraposto, com a mão esquerda apoiada num grande escudo oval. Deusa romana da sabedoria e da guerra defensiva (equiparada à deusa grega Palas Atena), é divindade que tutela as artes e o conhecimento, função que a faz presidir ao discurso iconográfico e simbólico deste saleiro.
O sal, e mais ainda a pimenta, eram então produtos dispendiosos, sendo que a presença de um saleiro-pimenteiro à mesa de um banquete assinalava a prosperidade do anfitrião.[2]
Durante todo o Período Moderno, complexos saleiros (e saleiros-pimenteiros) evoluíram para objectos de aparato, ultrapassando o seu uso prático mas, revestindo-se de uma importância cerimonial, já que assinalavam o estatuto relativo dos convidados e sua posição à mesa em relação ao grande saleiro colocado junto do anfitrião. Seguiam uma variedade de formas, algumas derivadas de prismas redondos, ovais, rectangulares ou octogonais, e outros de formas mais complexas, tais como saleiros altos (com figuras no topo e pés muito elaborados), em forma de taça de pé (ou trípodes), em forma de pequenas taças, copas ou vasos, ou em forma de obelisco, como o presente.
O eruditismo da decoração fino-seiscentista repuxada e cinzelada deste saleiro-pimenteiro, de folhagens e frisos de acantos, com os mascarões (misto de felino e humano) e cariátides em relevo (por fundição, e aplicados), e bem assim dos leões da base e a figura no topo, é sublinhado pela qualidade do cinzel do ourives Manuel Vieira Carvalho (1679-1726) posta ao serviço de um objecto de grande aparato ligado à mesa nobre em Portugal do qual sobrevivem raríssimos exemplares, e nenhum em colecções públicas portuguesas.
Com efeito, o presente saleiro-pimenteiro apresenta marca de ensaiador do Porto de Manuel do Couto de Azevedo, activo entre 1694 até 1721 (M.A. P-11.0), marca de ourives “C/M.V”, atribuível a Manuel Vieira Carvalho, activo entre 1693 e 1726 (M.A. P-211.0) no aro plano da tampa e também uma burilada (ou ensaio) para aferição do teor da prata presente na liga.[3] Estas correspondem a duas das primeiras marcas da prata portuguesa a partir de 1688 após um largo intervalo, quando de novo se obriga à marcação das peças de prataria com punção de ourives e de ensaiador de nomeação municipal, a quem competia a aferição do teor em metal precioso por forma a evitar ilegalidades.[4] No Porto, entre 1694 a 1768, este ofício esteve nas mãos da família Couto de Azevedo, primeiro com Manuel e depois com seu filho João do Couto de Azevedo, correspondendo ao primeiro o punção de ensaiador municipal presente neste saleiro.[5]
Este saleiro-pimenteiro, pertence a um raro grupo de peças portuguesas em prata da mesma forma e cronologia, produzidas entre os finais do século XVII e os inícios do século XVIII, sendo que apenas dois deles (incluindo o presente) apresentam punções.
Conhecem-se tão-só mais quatro exemplares.[6] Um, de prata dourada (24,3 cm de altura), com punções do ensaiador de Lisboa (finais do século XVII-1720) e o punção de ourives usado até 1720 por Johann Friedrich Ludwig, conhecido por Ludovice, ourives de origem germânica, pertenceu à antiga colecção de Sir Francis Cook (1817-1901), 1.º Visconde de Monserrate, e hoje no Museu de Artes Decorativas da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), Lisboa (inv. 1023).[7] De pés em pata de animal, produzidos por fundição, apresenta singela decoração apenas cinzelada com folhas de acanto e cartelas, sendo de grande austeridade; o topo, torneado e de rosca tal como o nosso exemplar, é de terminal em balaústre.
Um segundo exemplar de prata dourada, de colecção particular lisboeta, ostenta as armas dos Fonsecas ou Coutinhos. De pés em forma de leão, apresenta bustos femininos em alto-relevo aplicados na base (todos de fundição), e uma profusão de elementos vegetalistas, em particular grandes folhas de acanto a proteger as arestas verticais da base e pirâmide truncada.
Um terceiro, também em colecção particular de Lisboa, apresenta patas de animal como pés, cabeças de leão na base bombé (por fundição) e cartelas nas faces da secção superior. E o quarto, com patas de animal como pés e cabeças de putti em fundição na base, em contraste com a decoração de acantos apenas cinzelada, hoje em colecção particular lisboeta, foi vendido na Sotheby’s em Paris, 29 de Abril de 2009, lote 169.
Dos cinco que se conhecem, o presente é com certeza o de maior refinamento e qualidade estética e técnica, dada a sua erudita decoração repuxada e cinzelada e a diversidade de elementos tridimensionais por fundição que o enriquecem.
O ourives do Porto, Manuel Vieira de Carvalho, de quem pouco sabemos e de quem se conhecem umas seis peças entre jarro, tembladeira, e um turíbulo, conta-se entre os melhores lavrantes de prata na transição do século XVII para o século XVIII. Uma das obras que se lhe conhecem é uma igualmente extraordinária bacia de água-às-mãos (58,0 cm de diâmetro) em prata dourada hoje no Museu de Artes Decorativas da FRESS (inv. 71), tendo pertencido à colecção Rothschild.[8] A bacia apresenta no medalhão central, emoldurado por torçal de louros, a figura despida de Neptuno sobre um golfinho navegando sobre as águas, o cavetto com enrolamentos vegetalistas alternando com mascarões e cariátides aladas, e a aba também de riceaux alternando com vieiras, pássaros e mascarões.
Tanto a grande erudição na escolha do repertório ornamental, sem dúvida inspirada em modelos gravados por Jean Bérain, o Velho (1640-1711) e seus sequazes (entre eles o filho homónimo), difusores do estilo Berainesque, e muita qualidade do trabalho de cinzel, se assemelham à do presente saleiro, que ostenta os mesmos punções. Tais modelos gravados incluem a série de dezanove gravuras a buril publicadas sob o título Ornemens peints dans les Appartemens des Tuilleries dessinez et grauez par Berain. A Paris chez N. anglois rue S. Iacque a la Victoire auec priuil. du Roy, ca. 1690, do qual se conserva um exemplar completo na Bibliothèque de l'Institut National d'Histoire de l'Art, collections Jacques Doucet (8 RES 89).
Hugo Miguel Crespo
Centro de História, Universidade de Lisboa
Bibliografia:
ALMEIDA, Fernando Moitinho de, CARLOS, Rita, Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras. Século XV a 1887, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2018.
CARLOS, Rita, “O ofício de ensaiador da prata em Lisboa (1690-1834) ”, Cadernos do Arquivo Municipal, 7, 2017, pp. 83-110.
CRESPO, Hugo Miguel (ed.), À Mesa do Príncipe. Jantar e Cear na Corte de Lisboa (1500-1700): prata, madrepérola, cristal de rocha e porcelana, Lisboa, AR-PAB, 2018.
OREY, Leonor d’, Ourivesaria, Lisboa, Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, 1998.
SANTOS, Reynaldo dos, QUILHÓ, Maria Irene, “Os primeiros punções de Lisboa e Porto”, Belas Artes, 6, 1953, pp. 11-22.
SILVA, Nuno Vassallo e, Salsarium. Uma obra única em cristal de rocha, Lisboa, AR-PAB, 2012.
TEIXEIRA, José Monterroso (ed.), O Triunfo do Barroco (cat.), Lisboa, Fundação das Descobertas, Centro Cultural de Belém, 1993.
[1] Publicado em José Monterroso Teixeira (ed.), O Triunfo do Barroco (cat.), Lisboa, Fundação das Descobertas - Centro Cultural de Belém, 1993, pp. 199-200, cat. I.60; esteve também presente na exposição Triomphe du Baroque no Palais de Beaux-Arts em Bruxelas em 1991 por ocasião da Europália 91 Portugal, surgindo no respectivo catálogo sob o mesmo número.
[2] Veja-se Hugo Miguel (ed.), À Mesa do Príncipe. Jantar e Cear na Corte de Lisboa (1500-1700): prata, madrepérola, cristal de rocha e porcelana, Lisboa, AR-PAB, 2018, pp. 166-171, cats. 10-11.
[3] Veja-se Fernando Moitinho de Almeida, Rita Carlos, Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras. Século XV a 1887, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2018, p. 218 (punção do ensaiador, P-11.0) e p. 260 (punção do ourives, P-211.0).
[4] Sobre o ofício de ensaiador municipal, veja-se Rita Carlos, “O ofício de ensaiador da prata em Lisboa (1690-1834)”, Cadernos do Arquivo Municipal, 7, 2017, pp. 83-110.
[5] Veja-se Reynaldo dos Santos, Maria Irene Quilhó, “Os primeiros punções de Lisboa e Porto”, Belas Artes, 6, 1953, pp. 11-22.
[6] Veja-se Nuno Vassallo e Silva, Salsarium. Uma obra única em cristal de rocha, Lisboa, AR-PAB, 2012, pp. 29-32.
[7] Veja-se Leonor d’Orey, Ourivesaria, Lisboa, Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, 1998, pp. 60-62.
[8] Veja-se Idem, ibidem, pp. 42-43.
Este importante saleiro-pimenteiro de prata, em forma obelisco triangular assente em três leões produzidos por fundição, apresenta uma parte inferior bombé com um reservatório para o sal, e uma secção superior piramidal de arestas côncavas com um reservatório para a pimenta, terminando por uma figura de Minerva, também obtida por fundição.[1]
De couraça all’antica, elmo com plumas e espada pendente de talabarte, Minerva surge representada em contraposto, com a mão esquerda apoiada num grande escudo oval. Deusa romana da sabedoria e da guerra defensiva (equiparada à deusa grega Palas Atena), é divindade que tutela as artes e o conhecimento, função que a faz presidir ao discurso iconográfico e simbólico deste saleiro.
O sal, e mais ainda a pimenta, eram então produtos dispendiosos, sendo que a presença de um saleiro-pimenteiro à mesa de um banquete assinalava a prosperidade do anfitrião.[2]
Durante todo o Período Moderno, complexos saleiros (e saleiros-pimenteiros) evoluíram para objectos de aparato, ultrapassando o seu uso prático mas, revestindo-se de uma importância cerimonial, já que assinalavam o estatuto relativo dos convidados e sua posição à mesa em relação ao grande saleiro colocado junto do anfitrião. Seguiam uma variedade de formas, algumas derivadas de prismas redondos, ovais, rectangulares ou octogonais, e outros de formas mais complexas, tais como saleiros altos (com figuras no topo e pés muito elaborados), em forma de taça de pé (ou trípodes), em forma de pequenas taças, copas ou vasos, ou em forma de obelisco, como o presente.
O eruditismo da decoração fino-seiscentista repuxada e cinzelada deste saleiro-pimenteiro, de folhagens e frisos de acantos, com os mascarões (misto de felino e humano) e cariátides em relevo (por fundição, e aplicados), e bem assim dos leões da base e a figura no topo, é sublinhado pela qualidade do cinzel do ourives Manuel Vieira Carvalho (1679-1726) posta ao serviço de um objecto de grande aparato ligado à mesa nobre em Portugal do qual sobrevivem raríssimos exemplares, e nenhum em colecções públicas portuguesas.
Com efeito, o presente saleiro-pimenteiro apresenta marca de ensaiador do Porto de Manuel do Couto de Azevedo, activo entre 1694 até 1721 (M.A. P-11.0), marca de ourives “C/M.V”, atribuível a Manuel Vieira Carvalho, activo entre 1693 e 1726 (M.A. P-211.0) no aro plano da tampa e também uma burilada (ou ensaio) para aferição do teor da prata presente na liga.[3] Estas correspondem a duas das primeiras marcas da prata portuguesa a partir de 1688 após um largo intervalo, quando de novo se obriga à marcação das peças de prataria com punção de ourives e de ensaiador de nomeação municipal, a quem competia a aferição do teor em metal precioso por forma a evitar ilegalidades.[4] No Porto, entre 1694 a 1768, este ofício esteve nas mãos da família Couto de Azevedo, primeiro com Manuel e depois com seu filho João do Couto de Azevedo, correspondendo ao primeiro o punção de ensaiador municipal presente neste saleiro.[5]
Este saleiro-pimenteiro, pertence a um raro grupo de peças portuguesas em prata da mesma forma e cronologia, produzidas entre os finais do século XVII e os inícios do século XVIII, sendo que apenas dois deles (incluindo o presente) apresentam punções.
Conhecem-se tão-só mais quatro exemplares.[6] Um, de prata dourada (24,3 cm de altura), com punções do ensaiador de Lisboa (finais do século XVII-1720) e o punção de ourives usado até 1720 por Johann Friedrich Ludwig, conhecido por Ludovice, ourives de origem germânica, pertenceu à antiga colecção de Sir Francis Cook (1817-1901), 1.º Visconde de Monserrate, e hoje no Museu de Artes Decorativas da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), Lisboa (inv. 1023).[7] De pés em pata de animal, produzidos por fundição, apresenta singela decoração apenas cinzelada com folhas de acanto e cartelas, sendo de grande austeridade; o topo, torneado e de rosca tal como o nosso exemplar, é de terminal em balaústre.
Um segundo exemplar de prata dourada, de colecção particular lisboeta, ostenta as armas dos Fonsecas ou Coutinhos. De pés em forma de leão, apresenta bustos femininos em alto-relevo aplicados na base (todos de fundição), e uma profusão de elementos vegetalistas, em particular grandes folhas de acanto a proteger as arestas verticais da base e pirâmide truncada.
Um terceiro, também em colecção particular de Lisboa, apresenta patas de animal como pés, cabeças de leão na base bombé (por fundição) e cartelas nas faces da secção superior. E o quarto, com patas de animal como pés e cabeças de putti em fundição na base, em contraste com a decoração de acantos apenas cinzelada, hoje em colecção particular lisboeta, foi vendido na Sotheby’s em Paris, 29 de Abril de 2009, lote 169.
Dos cinco que se conhecem, o presente é com certeza o de maior refinamento e qualidade estética e técnica, dada a sua erudita decoração repuxada e cinzelada e a diversidade de elementos tridimensionais por fundição que o enriquecem.
O ourives do Porto, Manuel Vieira de Carvalho, de quem pouco sabemos e de quem se conhecem umas seis peças entre jarro, tembladeira, e um turíbulo, conta-se entre os melhores lavrantes de prata na transição do século XVII para o século XVIII. Uma das obras que se lhe conhecem é uma igualmente extraordinária bacia de água-às-mãos (58,0 cm de diâmetro) em prata dourada hoje no Museu de Artes Decorativas da FRESS (inv. 71), tendo pertencido à colecção Rothschild.[8] A bacia apresenta no medalhão central, emoldurado por torçal de louros, a figura despida de Neptuno sobre um golfinho navegando sobre as águas, o cavetto com enrolamentos vegetalistas alternando com mascarões e cariátides aladas, e a aba também de riceaux alternando com vieiras, pássaros e mascarões.
Tanto a grande erudição na escolha do repertório ornamental, sem dúvida inspirada em modelos gravados por Jean Bérain, o Velho (1640-1711) e seus sequazes (entre eles o filho homónimo), difusores do estilo Berainesque, e muita qualidade do trabalho de cinzel, se assemelham à do presente saleiro, que ostenta os mesmos punções. Tais modelos gravados incluem a série de dezanove gravuras a buril publicadas sob o título Ornemens peints dans les Appartemens des Tuilleries dessinez et grauez par Berain. A Paris chez N. anglois rue S. Iacque a la Victoire auec priuil. du Roy, ca. 1690, do qual se conserva um exemplar completo na Bibliothèque de l'Institut National d'Histoire de l'Art, collections Jacques Doucet (8 RES 89).
Hugo Miguel Crespo
Centro de História, Universidade de Lisboa
Bibliografia:
ALMEIDA, Fernando Moitinho de, CARLOS, Rita, Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras. Século XV a 1887, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2018.
CARLOS, Rita, “O ofício de ensaiador da prata em Lisboa (1690-1834) ”, Cadernos do Arquivo Municipal, 7, 2017, pp. 83-110.
CRESPO, Hugo Miguel (ed.), À Mesa do Príncipe. Jantar e Cear na Corte de Lisboa (1500-1700): prata, madrepérola, cristal de rocha e porcelana, Lisboa, AR-PAB, 2018.
OREY, Leonor d’, Ourivesaria, Lisboa, Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, 1998.
SANTOS, Reynaldo dos, QUILHÓ, Maria Irene, “Os primeiros punções de Lisboa e Porto”, Belas Artes, 6, 1953, pp. 11-22.
SILVA, Nuno Vassallo e, Salsarium. Uma obra única em cristal de rocha, Lisboa, AR-PAB, 2012.
TEIXEIRA, José Monterroso (ed.), O Triunfo do Barroco (cat.), Lisboa, Fundação das Descobertas, Centro Cultural de Belém, 1993.
[1] Publicado em José Monterroso Teixeira (ed.), O Triunfo do Barroco (cat.), Lisboa, Fundação das Descobertas - Centro Cultural de Belém, 1993, pp. 199-200, cat. I.60; esteve também presente na exposição Triomphe du Baroque no Palais de Beaux-Arts em Bruxelas em 1991 por ocasião da Europália 91 Portugal, surgindo no respectivo catálogo sob o mesmo número.
[2] Veja-se Hugo Miguel (ed.), À Mesa do Príncipe. Jantar e Cear na Corte de Lisboa (1500-1700): prata, madrepérola, cristal de rocha e porcelana, Lisboa, AR-PAB, 2018, pp. 166-171, cats. 10-11.
[3] Veja-se Fernando Moitinho de Almeida, Rita Carlos, Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras. Século XV a 1887, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2018, p. 218 (punção do ensaiador, P-11.0) e p. 260 (punção do ourives, P-211.0).
[4] Sobre o ofício de ensaiador municipal, veja-se Rita Carlos, “O ofício de ensaiador da prata em Lisboa (1690-1834)”, Cadernos do Arquivo Municipal, 7, 2017, pp. 83-110.
[5] Veja-se Reynaldo dos Santos, Maria Irene Quilhó, “Os primeiros punções de Lisboa e Porto”, Belas Artes, 6, 1953, pp. 11-22.
[6] Veja-se Nuno Vassallo e Silva, Salsarium. Uma obra única em cristal de rocha, Lisboa, AR-PAB, 2012, pp. 29-32.
[7] Veja-se Leonor d’Orey, Ourivesaria, Lisboa, Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, 1998, pp. 60-62.
[8] Veja-se Idem, ibidem, pp. 42-43.
Exposições
Europália 1991, "Le Triomphe du Baroque", Palais de Beaux-Arts, Bruxelas; "O Triunfo do Barroco", F. das Descobertas – C. C. Belém, Lisboa 1993Publicações
"O Triunfo do Barroco", F. das Descobertas – C. C. Belém, Lisboa 1993, (cat. pp. 199 – 200)Receba as novidades!
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