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Open a larger version of the following image in a popup: Prato de Aparato , 1660 - 1680

Prato de Aparato , 1660 - 1680

faiança portuguesa
⌀ 39,0 cm
C709
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Excecional prato de grandes dimensões em faiança portuguesa do século XVII, com covo acentuado e aba levantada, esmaltado a branco estanífero e decorado a azul-cobalto e vinoso de manganês, num minucioso padrão designado por Desenho Miúdo.

Na reserva central uma figura masculina de cariz oriental está sentada num passadiço em posição de meditação, flanqueada por árvore de grande porte, e segurando o que parece uma umbella ou papagaio de papel. Ao fundo distinguem-se elementos arquitetónicos e vegetalistas.

Circunscrevendo esta cena, apresenta-se uma banda perimetral, preenchida com sequência contínua de círculos concêntricos triplos, a qual se repete no remate do bordo. A aba apresenta-se decorada por motivos vegetalistas e arvoredo emergindo de formações rochosas ou de água, bem como elaborados elementos arquitetónicos. No tardoz encontram-se quatro ramos estilizados equidistantes.

A decoração, sofisticada e minuciosa, que define este prato, designada na literatura por “Desenho Miúdo”, surge em Lisboa cerca de 1660, sendo caracterizada pela pulverização dos elementos decorativos sobre a superfície do objeto, um tipo de gramática ornamental inspirada por modelos chineses, usual em peças datadas do período de transição entre as dinastias Ming e Qing (c.1620-1683).

O despontar desta tipologia decorativa coincide também com a mudança de paleta cromática, através da introdução do pigmento roxo de manganês, que se inaugura a partir da segunda metade do séc. XVII. Alternativa Portuguesa à crescente produção Holandesa sua concorrente, difere da mesma na irreverencia, mas também no evidente sentido de humor, que se revela na execução dos motivos, diversificando-se igualmente a morfologia dos objetos produzidos, alguns deles peças de aparato não registadas em períodos anteriores, como é o case deste prato de suporte.

Para além da temática da composição decorativa e do seu cromatismo, a relevância deste prato é reforçada pelas suas invulgares dimensões e formato fundo, bem como pelo facto de ter sido selecionado para figurar na Exposição de Cerâmica Ulissiponense de 1936, conforme atesta a relevante etiqueta que se encontra ainda colada no verso.


Bibliografia:


Faiança Portuguesa Séc. XVI a XVIII, Lisboa, SCRIBE, 2008, p. 67, fig. 47

O Exótico nunca está em casa? - A China na faiança e no azulejo portugueses (século XVII – XVIII), (Cat.), Lisboa, M. N. Az., 2013, pp. 59-79

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Provenance

Keil do Amaral, Canas de Senhorim
Excecional prato de grandes dimensões em faiança portuguesa do século XVII, com covo acentuado e aba levantada, esmaltado a branco estanífero e decorado a azul-cobalto e vinoso de manganês, num minucioso padrão designado por Desenho Miúdo.

Na reserva central uma figura masculina de cariz oriental está sentada num passadiço em posição de meditação, flanqueada por árvore de grande porte, e segurando o que parece uma umbella ou papagaio de papel. Ao fundo distinguem-se elementos arquitetónicos e vegetalistas.

Circunscrevendo esta cena, apresenta-se uma banda perimetral, preenchida com sequência contínua de círculos concêntricos triplos, a qual se repete no remate do bordo. A aba apresenta-se decorada por motivos vegetalistas e arvoredo emergindo de formações rochosas ou de água, bem como elaborados elementos arquitetónicos. No tardoz encontram-se quatro ramos estilizados equidistantes.

A decoração, sofisticada e minuciosa, que define este prato, designada na literatura por “Desenho Miúdo”, surge em Lisboa cerca de 1660, sendo caracterizada pela pulverização dos elementos decorativos sobre a superfície do objeto, um tipo de gramática ornamental inspirada por modelos chineses, usual em peças datadas do período de transição entre as dinastias Ming e Qing (c.1620-1683).

O despontar desta tipologia decorativa coincide também com a mudança de paleta cromática, através da introdução do pigmento roxo de manganês, que se inaugura a partir da segunda metade do séc. XVII. Alternativa Portuguesa à crescente produção Holandesa sua concorrente, difere da mesma na irreverencia, mas também no evidente sentido de humor, que se revela na execução dos motivos, diversificando-se igualmente a morfologia dos objetos produzidos, alguns deles peças de aparato não registadas em períodos anteriores, como é o case deste prato de suporte.

Para além da temática da composição decorativa e do seu cromatismo, a relevância deste prato é reforçada pelas suas invulgares dimensões e formato fundo, bem como pelo facto de ter sido selecionado para figurar na Exposição de Cerâmica Ulissiponense de 1936, conforme atesta a relevante etiqueta que se encontra ainda colada no verso.


Bibliografia:


Faiança Portuguesa Séc. XVI a XVIII, Lisboa, SCRIBE, 2008, p. 67, fig. 47

O Exótico nunca está em casa? - A China na faiança e no azulejo portugueses (século XVII – XVIII), (Cat.), Lisboa, M. N. Az., 2013, pp. 59-79

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