Placeholder image
São Roque
Skip to main content
  • Menu
  • Artworks
  • Publications
  • Press
  • Exhibitions
  • Videos
  • Sold Archive
  • Contact
  • PT
  • EN
Menu
  • PT
  • EN
Artworks

Faiança

  • All
  • Moderna e Contemporânea
  • Azulejo
  • Faiança
  • Porcelana
Manage cookies
Copyright © 2025 São Roque
Site by Artlogic
Instagram, opens in a new tab.
Join the mailing list
Send an email

This website uses cookies
This site uses cookies to help make it more useful to you. Please contact us to find out more about our Cookie Policy.

Manage cookies
Accept

Cookie preferences

Check the boxes for the cookie categories you allow our site to use

Cookie options
Required for the website to function and cannot be disabled.
Improve your experience on the website by storing choices you make about how it should function.
Allow us to collect anonymous usage data in order to improve the experience on our website.
Allow us to identify our visitors so that we can offer personalised, targeted marketing.
Save preferences
Close

Join our mailing list

Signup

* denotes required fields

We will process the personal data you have supplied in accordance with our privacy policy (available on request). You can unsubscribe or change your preferences at any time by clicking the link in our emails.

Open a larger version of the following image in a popup: Manga de Farmácia, 1641

Manga de Farmácia, 1641

faiança portuguesa / portuguese faience
Alt. / H. : 28,0 cm
C664
Enquire
%3Cdiv%20class%3D%22title_and_year%22%3E%3Cspan%20class%3D%22title_and_year_title%22%3EManga%20de%20Farm%C3%A1cia%3C/span%3E%2C%20%3Cspan%20class%3D%22title_and_year_year%22%3E%201641%3C/span%3E%3C/div%3E%3Cdiv%20class%3D%22medium%22%3Efaian%C3%A7a%20portuguesa%20/%20portuguese%20faience%3C/div%3E%3Cdiv%20class%3D%22dimensions%22%3EAlt.%20/%20H.%20%3A%2028%2C0%20cm%3C/div%3E
Exceptional pair (C664 and 665) of 17th century cylindrical faience apothecary jars, of gently concaving body, dated to 1641 and decorated with the Portuguese Royal Arms painted in cobalt-blue pigment on a tin-white enamelled ground. The frontal section is filled by an exuberant rectangular cartouche framing the crowned Royal Arms surrounded by a continuous landscape different in each jar. In (C664) a fishing man that has just caught two fish, sits on a rocky outcrop that holds a fantasised building of gabled roof and domed turrets with battlements. On the horizon two sailing ships and a small oriental looking rowing boat with a figure in a wide brimmed hat. In (C665) the landscape is centred by a lake with three palmiped birds, probably ducks, flanked by rocky elements connected by an arched bridge, crossed by a large dog, and surrounded by oriental styled floral motifs.
In both jars the lower section is defined by a baroque scroll band while the flaring neck is encircled by a strip of stylised vines alternating with oblique parallel stripes, identical to the pot previously described (C643, cf. no. 45). The pioneering use of the ‘Baroque band’ of acanthus scrolls in these pieces dated to 1641, and in other certainly contemporary but undated examples, should be emphasised as it contradicts the opinion of some art historians that have argued for a later dating. This incorrect assumption has been historically justified on the basis that the ‘Baroque band’ occurs more commonly in the second half of the 17th and early 18th centuries, albeit being by then of notoriously lower aesthetic quality. These apothecary jars and other pieces of identical armorials, such as the example from the Museu de Artes Decorativas in Viana do Castelo, e à Câmara Municipal do Porto (Inv. no. 585)1, the previously described pot and the two bottles from the Museu Nacional de Machado de Castro in Coimbra2, all displaying the Portuguese Royal Arms are a notable group celebrating the 1640 Portuguese Crown Restoration. As referred in relation to the previously described pot, these pieces are powerful symbols of independence, marking an important event in Portuguese history and announcing to the world the newly restored crown. The earliest known provenance is Muriel Rosalie Tait (1886– 1978), who owned the item during the Private Collections Antique Exhibitions at the Salão Silva Porto in May 1939 (cat. no. 392). From a prominent English family of entrepreneurs involved in the port wine trade, Ms Tait made significant contributions to Porto’s cultural life. Her property, Quinta do Meio, today known as Casa Tait, was sold to the Oporto’s municipality in 1978 with the condition that it be converted into a public space. Acquired by Arthur de Sandão, they were later donated to the Ateneu Comercial do Porto3. A piece from Museu de Viana de Castelo (MMVC no. 360/426) is almost identical, with a ‘fusion’ decoration of these two apothecary jars—a fishing scene in an oriental-style vessel, topped by a leaping rabbit—and was featured in the exhibition ‘Nas Rotas do Mundo’ at the Museu de Arte Antiga, Lisbon 2013


Magnífico par (C664 e C665) de canudos ou mangas armoriados em faiança portuguesa do século XVII, de formato cilíndrico e ligeiramente cintado, decorados a azul-cobalto com as Armas Reais Portuguesas e datados de 1641—encomenda régia de D. João IV, na sequência da Restauração da Independência de Portugal. Em ambos os recipientes, o bojo está decorado com uma exuberante reserva rectangular na qual se integra um brasão, encimado por coroa fechada e a data. Prolonga-se por paisagem contínua, que é diferente em cada um dos exemplares. No canudo C664 destaca-se uma exuberante saliência rochosa, no prolongamento de um edifício fantasioso, com tecto de duas águas e torreões com ameias. Nela está sentada uma figura masculina, vestida ao gosto da época, que segura cana de pesca com dois peixes presos no anzol. Na parte inferior, vista marítima distante, com dois barcos à vela e bote a remos de feição oriental, cujo ocupante tem chapéu de aba larga.

No C665, a paisagem centra-se em lago com três palmípedes, aparentemente patos, ladeado por elementos rochosos ligados entre si por ponte, estrutura arqueada que é atravessada por um grande cão. Completam o cenário, ramagens de gosto oriental. Em ambos, a parte inferior do bojo, está acentuada por faixa barroca envolvente e, o colo que tem bordo saliente, está contornado por faixa com gavinhas estilizadas separadas por traços paralelos oblíquos, idêntica à do boião com as Armas Reais incluído neste catálogo (C643, cf. n.º 45). Deve evidenciar-se, nestas peças datadas de 1641, a presença pioneira do que se chama “faixa barroca”, formada por enrolamentos de acantos alternados, que encontramos ainda noutras cerâmicas deste período, antes da eclosão do estilo barroco, ao contrário do que tem sido afirmado pela generalidade dos historiadores. Efectivamente, este motivo é mais frequente na segunda metade do século e nas primeiras décadas de Setecentos, já em pleno período barroco, com desenho cada vez mais tosco e impreciso. Estes dois contentores e outros de heráldica afim—como o exemplar pertencente ao Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo e à Câmara M. do Porto (Inv. n.º 585)1, duas garrafas do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra2 e o grande boião desta colecção—que exibem as Armas Reais Portuguesas, compõem um notável conjunto comemorativo da Restauração da Coroa Portuguesa em 1640. Estas peças são verdadeiros símbolos de poder, assinalando a efeméride com grande exuberância na representação heráldica—como se pretendessem mostrar ao mundo que a Coroa Portuguesa tinha sido restaurada. A proveniência conhecida mais recuada é Muriel Rosalie Tait (1886–1978), a proprietária por altura da Exposições de Antiguidades nas Colecções Particulares no Salão Silva Porto, em Maio de 1939 (cat. n.º 392). Esta senhora, oriunda de importante família inglesa de empresários ligada ao comércio do vinho do Porto, contribuiu muito para a vida cultural do Porto. A sua propriedade, Quinta do Meio, hoje denominada Casa Tait, foi vendida em 1978 ao município desta cidade, com a condição de vir a ser um espaço público. Adquiridas por Arthur de Sandão, são mais tarde doadas ao Ateneu Comercial do Porto3. Peça do Museu de Viana de Castelo (MMVC n.º 360/426) é muito semelhante, sendo a decoração uma “fusão” destes dois canudos—cena de pesca em barco de cariz oriental, encimada por coelho em posição rompante—e figurou na Exposições Nas Rotas do Mundo, no Museu de Arte Antiga, Lisboa 2013
Read more

Provenance

Col. M.B., Alcobaça; Col. Arthur Sandão, Porto

Exhibitions

"Exposição de Antiguidades em Colecçlões Particulares", Porto, 1939 (selos indicativos na base).

Literature

ROQUE, Mário, Lisboa na Origem da Chinoiserie, Lisboa: São Roque, 2018 (pp. 134-135)
Previous
|
Next
16 
of  60
Previous
Next
Close