Cofre Indo-português com as Insígnias da Ordem de Santo Agostinho , India, Goa ou Filipinas , séc. XVII.
filigrana de prata
7 x 16,5 x 14 cm
B235
Exposições
CRESPO, Hugo Miguel, Jóias da Carreira da Índia (cat.), Lisboa: Museu do Oriente, 2014, pp.136-137, cat.nº 172.
Cofre de secção octogonal, em filigrana de prata, trabalho goês do séc. XVII. Vestígio de marcas.
Totalmente decorado com elementos que se enrolam e se cruzam ao gosto oriental, todas as faces são ornamentadas com paineis quadrangulares justapostos, preenchidos com animais fantásticos, águias bicéfalas coroadas, separados por tarjas de “88” deitados, delineados por tiras lisas.
Na tampa “Monograma coroado” ao centro, inserido numa orla redonda, ladeado por “CC” e “SS” encostados, e volutas de onde partem enrolamentos fitomórficos.
Pega em prata lisa formando “ziguezague” decorada com duas corolas encurvadas nas extremidades e ao centro.
Toda a decoração do cofre é baseada no preenchimento, por pequenos elementos enrolados em voluta, básicos na arte da filigrana.
Certificado de Autenticidade / Certificate of Authenticity
Sofia Ruival e Henrique Braga
Bibliografia:
A representação do elemento decorativo” águia bicéfala”, pode ser atribuída à permanência do Estado Português na Índia, podendo ser observadas num lampadário processional em bronze dourado, da segunda metade do séc. XVII, existente na paróquia de santa Cruz, Vernã em Goa, representado em “A Ourivesaria entre Portugal e a Índia do séc. XVI ao séc. XVIII”, Nuno Vassalo e Silva, Santader Totta, 2008, p.67; e num contador Indo-Português representado num artigo da revista L+ Artes da autoria de Anísio franco – “Excepcional arcaz de sacristia indo-português – Igreja do Convento de Santo Agostinho de Velha Goa”, Artes & Leilões, 2009, nº 42, pp.42 e 43.
Este tipo de decoração pode ainda ser encontrado no catálogo da exposição “A Herança de Rauluchantim: Ourivesaria e Objectos Preciosos da Índia para Portugal nos Séculos XVI-XVIII”.
Totalmente decorado com elementos que se enrolam e se cruzam ao gosto oriental, todas as faces são ornamentadas com paineis quadrangulares justapostos, preenchidos com animais fantásticos, águias bicéfalas coroadas, separados por tarjas de “88” deitados, delineados por tiras lisas.
Na tampa “Monograma coroado” ao centro, inserido numa orla redonda, ladeado por “CC” e “SS” encostados, e volutas de onde partem enrolamentos fitomórficos.
Pega em prata lisa formando “ziguezague” decorada com duas corolas encurvadas nas extremidades e ao centro.
Toda a decoração do cofre é baseada no preenchimento, por pequenos elementos enrolados em voluta, básicos na arte da filigrana.
Certificado de Autenticidade / Certificate of Authenticity
Sofia Ruival e Henrique Braga
Bibliografia:
A representação do elemento decorativo” águia bicéfala”, pode ser atribuída à permanência do Estado Português na Índia, podendo ser observadas num lampadário processional em bronze dourado, da segunda metade do séc. XVII, existente na paróquia de santa Cruz, Vernã em Goa, representado em “A Ourivesaria entre Portugal e a Índia do séc. XVI ao séc. XVIII”, Nuno Vassalo e Silva, Santader Totta, 2008, p.67; e num contador Indo-Português representado num artigo da revista L+ Artes da autoria de Anísio franco – “Excepcional arcaz de sacristia indo-português – Igreja do Convento de Santo Agostinho de Velha Goa”, Artes & Leilões, 2009, nº 42, pp.42 e 43.
Este tipo de decoração pode ainda ser encontrado no catálogo da exposição “A Herança de Rauluchantim: Ourivesaria e Objectos Preciosos da Índia para Portugal nos Séculos XVI-XVIII”.
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