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Colher Edo / Bini-portuguesa / Edo/ Bini-Portuguese Spoon, Reino do Benim, Nigéria / Kingdom of Benin, séc. XVI

marfim / ivory
Alt. / H. : 26,5 cm
F1337
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This elegant Edo-Portuguese spoon, of deep and elongated pear-shaped bowl featuring a narrower scroll to its upper end, terminates in a tripartite leaf shaped element. The slender and plain handle, characterised by stronger stylisation when compared to the previous examples, is still strikingly impressive for its linearity, as well as for the motif surmounting it, a baluster like element on which rests a transversally placed fish. The translucent and shiny surface of this spoon arises probably from the fact that the ivory was polished, but certainly also from the raw material quality.Fish are represented in other spoons made for exporting, but its positioning in this example is quite distinctive since, in most examples, the fish is being swallowed or swallowing something. It also distances itself from the mudfish iconographic element, a motif conspicuous in Benin’s Royal art, which relates to the Oba for its amphibian qualities, being found in both terrestrial and underwater environments, living under the riverbanks mud. In Benin cosmology, Olokun is worshipped in mud made altars, the habitat of mudfish, that are dedicated to him.There is also a link to the Portuguese, which arrived from the rivers and the ocean, and are thus associated to Olokun, the Edo aquatic God, perhaps because their white, ivory like skin, might have contributed to the perception of these foreigners as liminal beings arriving from the realm of spirits. On the other hand, in the European perspective, the fish depiction could be merely decorative or contain a Christological meaning. In fact, the fish motif is uncommon in Benin and Yoruba art , thus reinforcing its “for exporting” character. The interesting cultural crossings that these artworks embody, also enable a double interpretation for the overlapping of meanings they can provoke, even though they can be lost in “translation”, such as in the shift of geographical contexts. Nonetheless, interconnected historic and artistic research can only enable the better understanding of these hybrid artistic creations.

Esta elegante colher edo-portuguesa, composta por uma concha funda de forma alongada, em forma de pera, apresenta um enrolamento mais estreito na junção com o cabo, finalizando em forma de folha tripartida. O cabo, liso e fino, apresenta uma estilização mais acentuada do que os exemplos anteriores, não deixando de impressionar pela sua linearidade, bem como pelo motivo que o remata, uma espécie de balaústre onde assenta um peixe em posição transversal. A aparência translúcida e brilhante desta peça advém, provavelmente, do facto de o marfim ter sido polido, também pesando a qualidade da matéria ebúrnea. O peixe também é representado noutras colheres de exportação. Contudo, nesta colher a sua posição é distinta, uma vez que na maioria dos exemplares o peixe se encontrar a ser engolido ou a engolir algo. Distingue-se também do elemento iconográfico do peixe-lama, motivo muito representado na arte real do Benim, que se associa ao Oba pelas suas qualidades anfíbias, encontrando-se entre o meio terrestre e o subaquático (vive sob a lama dos rios). Lembramos que, na cosmologia do Benim, Olokun é adorado em altares de lama (habitat do peixe-lama) que lhes são dedicados.Existe ainda uma ligação aos portugueses, que vieram dos rios e do Oceano e, como tal, também são associados a Olokun, deus aquático dos Edo, lembrando que o branco da sua pele, tal como o marfim, pode ter contribuído para a perceção destes estrangeiros como seres liminares vindo do mundo dos espíritos. Por outro lado, na perspetiva europeia, a representação de peixe pode ser meramente decorativa ou conter um significado cristológico. É de notar que o motivo do peixe não é comum na arte do Benim nem na arte iorubá , o que reforça o seu carácter de colher de marfim de ‘exportação’. O interessante cruzamento de culturas que estas obras incorporam permite também interpretá-las de forma dupla, pela sobreposição de interpretações que podem suscitar, apesar de se poderem perder na sua “tradução”, i.e., na mudança de contextos geográficos. Contudo, o estudo histórico e artístico interconectado permite compreender melhor estas criações artísticas híbridas.
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Provenance

Col. Charles Ratton (1895- 1986), Guy Ladrière, J. Jordão Felgueiras, Álvaro Sequeira Pinto, Porto; Teresa Paramés, Lisboa.

Publicações

Bassani, E. "African Art and Artefacts in European Collections 1400-1800", Londres: British Museum, 2000, p. 261, n.º 812; Exótica, FCG. 2001, nº 10; P.A.B. 2004, nº 8; "The Global City", 2015, p. 168; Dias, 2004, pp. 42–43; Jordan, Lowe, 2015, p. 168; Gschwend, Lowe, 2017, p. 119; Amaral, 2022, no. 36
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