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Espada ou Sabre Cerimonial , Região Bakusu, Nordeste do Congo (atual República Democrática do Congo), Região Bakusu, séc. XIX-XX

Marfim com vestígios de policromia
Comp.: 60.5 cm
F1204
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Espada cerimonial ou de parada de quatro gumes em marfim entalhado, respeitando a forma do dente, com recesso na zona do punho, de secção cilíndrica, e pomo em cilindro estriado. Apresenta vestígios de policromia no início da lâmina de secção em losango, uma linha a vermelho provavelmente tinta de sândalo africano (Baphia nitida).

O aspecto facetado desta espada encontra paralelo num pilão de madeira (62,4 cm de comprimento) desta região do Congo, dos povos Bakusu e Tetela, do British Museum, Londres (inv. Af1901,0608.68).

De forma muito semelhante à presente espada, embora apenas de dois gumes e secção lenticular e ponta arredondada, menos elaborada e com vestígios de fibras têxteis (61,5 cm de comprimento), refira-se um exemplar no British Museum (inv. Af1901,0608.128). Adquirido, à semelhança do referido pilão, em 1901 ao Capitão Guy Burrows, surge descrito no registo original do museu como “implement resembling a sword”, portanto como instrumento ritual semelhante a uma espada, sendo registada a sua proveniência a norte do rio Lomami, um afluente do rio Congo (na actual República Democrática do Congo) e produto do povo Bakusu. William Guy Burrows (1861-1912) foi um militar britânico depois ao serviço do Estado Livre do Congo (État Indépendant du Congo), um reino privado e propriedade pessoal do rei Leopoldo II da Bélgica (1835-1909) que perdurou entre 1877 e 1908, ocupando a maior parte da bacia do rio Congo, incluindo a actual República Democrática do Congo. Embora tenha, através do livro The Curse of Central Africa (1903), exposto as atrocidades do sistema colonial em que participou, baseado na extração de borracha e marfim nas condições mais degradantes e desumanas e que resultou num verdadeiro genocídio, foi condenado por difamação sendo a sua obra proibida no ano seguinte.

Os Bakusu (ou Kusu, Babukusi, Fuluka, Kongola, etc.) do nordeste do Congo, são uma etnia Bantu da África central, conhecendo-se poucos exemplares deste tipo de objecto cerimonial.

Um outro, mais simples e muito desgastado (38 cm de comprimento), que pertenceu a W. D. Webster (1868-1913), comerciante de Etnographica, foi adquirido pelo general Augustus Pitt Rivers (1827-1900) em 1898, ostentando o número de inventário do Pitt Rivers de Farnham (5757) e a inscrição “Ivory Parade Sword Upper Congo Wbstr. Oct 1, 1898”, estando hoje em colecção particular.[1]

A exploração geográfica do interior africano, em particular da região do Congo, e a missionação católica desse território, levou, a partir da década de 1880, à recolha deste tipo de objectos e sua chegada à Europa nos finais de Oitocentos.

Hugo Miguel Crespo

Centro de História, Universidade de Lisboa

Bibliografia:

FELIX, Marc Leo (ed.), White Gold, Black Hands. Ivory Sculpture Congo, 8 Vols., Qiquhar, Gemini Sun, 2010-2014.

ROES, Aldwin, “Towards a History of Mass Violence in the Etat Indépendant du Congo, 1885-1908”, South African Historical Journal, 62.4, 2010, pp. 634-670.

ROSS, Doran, Elephant. The Animal and Its Ivory in African Culture, Los Angeles, Fowler Museum of Cultural History, 1992.


[1] Marc Leo Felix (ed.), White Gold, Black Hands. Ivory Sculpture Congo, Vol. 4, Qiqihar, Gemini Sun, 2012, p. 140.
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