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Open a larger version of the following image in a popup: Leque com Vista do Rio de Janeiro , Rio de Janeiro (ou Paris?), séc. XIX (2ª metade)

Leque com Vista do Rio de Janeiro , Rio de Janeiro (ou Paris?), séc. XIX (2ª metade)

Guache, papel, seda, madeira e ouro
Ø 69,0 cm
Assinado Ch. Aurant. Inscrição "PAIN DE SUCRE - DE STE THERÈZE".
F1397
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Leque de folha plissada em papel e seda, com pintura polícroma a guache representando vista do Rio de Janeiro, com destaque para o Pão de Açúcar e a baía de Guanabara, a partir da colina de Santa Teresa. No canto esquerdo, a legenda do quadro, PAIN DE SUCRE / DE STE THERÈZE, e no lado oposto, a assinatura de Charles Aurant. No verso, a inscrição: Casa Especial de Leques. Rio de Janeiro.Trata-se de um panorama da cidade, de meados do século XIX, altura em que o Rio de Janeiro era frequentado por muitos artistas europeus, com realce para os franceses, que desenharam e pintaram dezenas de imagens, de grande interesse na arte internacional . Desde a instalação da Casa Real portuguesa no Brasil, foram vários os pintores que aí estadearam . As suas obras foram publicadas em álbuns e replicadas em estampas e litografias com grande circulação no exterior .Ainda no reinado de D. João VI, segue para o Brasil, na comitiva de Dona Leopoldina, a “Missão Austríaca” que viria incrementar o interesse de naturalistas e cientistas pelo «novo-mundo». Nomes como o Conde de Romanzov, Johan Baptiste von Spix ou Karl Friedich Philip von Martius, ombreiam com Maria Graham ou Rugendas, entre vários outros artistas. Em 1816, chega a chamada “Missão Artística Francesa”, com Debret, N. Taunay, H. Chamberlain, Hildebrant, por exemplo, que criaram, a partir das suas obras pictóricas um novo reportório visual, de grande divulgação. Somam-se Thomas Ender, Georg Heirich von Langsdorg, entre muitos. O Rio de janeiro terá sido na época a cidade mais registada por artistas internacionais, dando conta da evolução da sua paisagem urbana e humana .Ao mesmo tempo, ressurge na Europa o interesse pelos leques, como acessório de moda de status social e sinal de prestígio, com a explosão da pintura naturalista e de paisagem nas suas folhas. As casas parisienses de fabrico de leques, entregam a sua pintura a artistas renomados, como Louise Abbema, Watteau, Boucheur ou Madeleine Lemaire (da famosa casa Duvelleroy), Adolphe d’Hastrel, entre outros. Casas como a Duvelleroy ou a Kees passam a receber encomendas do Brasil, sobretudo de leques de paisagem ou comemorativos, muitas vezes com símbolos imperiais e outra simbologia do poder ou com monogramas de proprietários ilustres. Este movimento prosseguirá por toda a Belle-Époque, com leques pintados pelos artistas maiores, como Degas, Pissarro, Renoir, Gauguin e Lautrec, por exemplo .Charles d’Aurant é um desses artistas que terá assinado leques de grande valor artístico. O mais famoso, é o da “Vista da Implantação da República”, pintado, cerca de 1900, do actual acervo do Museu da República no Rio de Janeiro. São bem expressas as suas capacidades artísticas, para além do tratamento das figuras, na distorção da perspectiva, necessária para a adaptação da pintura à superfície do leque em semi-círculo: No século XIX e princípios de XX, uma intensa circulação artística une o Brasil e a Europa, com destaque para a França. A crescente fixação de franceses no Rio e respectiva alteração urbanística e gosto estético, leva à abertura de casas de adereços de moda, onde o leque é peça fundamental.Esta peça constitui-se prova desse movimento artístico internacional, para além do seu valor iconográfico e documental do Rio de Janeiro de Oitocentos.
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